sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano de 2011

"Dentro de algumas horas, depois da meia-noite, virá o Ano Novo...
O engraçado é que - teoricamente - continuará tudo igual.

Ainda seremos os mesmos.

Ainda teremos os mesmos amigos.

Alguns o mesmo emprego.

O mesmo amor!!!!

As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).

Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.

Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...

A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, já do dia 1 de janeiro de 2011, teremos um ano INTEIRO pela frente!

Um ano novinho em folha!

Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.

Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé.

Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos.

365 dias para fazermos o que quisermos!

Sempre há uma escolha.

E, exatamente por isso, eu desejo que vocês façam as melhores escolhas que puderem.

Desejo que sorriam o máximo que puderem.

Cantem a música que quiserem.

Amem muito.

Abracem bem apertado.

Durmam com os anjos.

Sejam protegidos por eles.

Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para recomeçar.

Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas e ninguém pode ou deve questioná-las"



Não sei de quem é o texto, mas desejo verdadeiramente tudo isso daí.



Feliz 2011, galera. Muita paz, felicidade, saúde e realizações. Deus os abençoe.

sábado, 25 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Será que dá?

"A pessoa que não conseguia se controlar agitava as que estavam próximas. O efeito de ondulação era claramente visível à medida que a luz flamejante se estendia até o círculo de crianças. As mais próximas do instigador pareciam reagir conforme as cores e luzes fluíam delas para ele. As combinações que emergiam eram únicas, diferentes da cor daquele que estava provocando a agitação.

[...]

- Não entendo - hesitou Mack - Está dizendo que podemos reagir uns aos outros em cores?

- Sim - Sarayu assentiu - Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. Simplesmente não é possível. Você ama cada pessoa de modo diferente por ela ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você. E quanto mais vocês se conhecem, mais ricas são as cores desse relacionamento.

(..)

- Vou dar um exemplo para você entender melhor. Suponha, Mack, que você está com um amigo numa lanchonete. Você está concentrado no companheiro e, se tiver olhos para ver, perceberá que os dois estão envolvidos numa variedade de cores e luzes que marcam não apenas o que cada um é especificamente, mas também a especificidade do relacionamento entre vocês e das emoções que estão experimentando" Tirado do livro A Cabana de William P. Young.


Ontem eu resolvi assistir a segunda parte do programa com os jovens do programa Mensagem Eficaz, da AD-Lapa (assistam, é interessante: http://www.adlapa.com/mensagemeficaz.asp). E foi interessante eles ressaltarem, logo no começo, que muitas vezes somos influenciados a fazermos coisas erradas só porque nossos amigos acham legal (pois é, eu me lembro dessa época). Além do fato de que o ideal, para o cristão, é influenciar e não ser influenciado.

PORÉM, com o texto que acabei de passar e com base na minha experiência de vida, o que acontece é que uma pessoa é sempre influenciada por outra. Então você vai sempre procurar seguir o exemplo de alguém que considera como sendo "o melhor", e este, por sua vez, vai fazer o mesmo que você. Mas acho que o que realmente quero dizer é: Não tem como NÃO sermos influenciados.

Estava conversando com uma amiga uma vez e disse para ela que até pessoas com as quais não conversarmos nos influenciam. Por exemplo, se ela fala as coisas e você se irrita, ela está causando uma reação em você. E todas as pessoas que disserem a mesma coisa que ela costumava dizer, vão te irritar também.

O que os jovens do programa queriam dizer não é que não somos influenciados, mas sim que devemos influenciar MAIS do que sermos influenciados, assim nós poderemos manter a nossa identidade, como cristãos, sem ser manchada pela corrupção existente no mundo (veja bem, o sentido de corrupção mencionado há pouco não é o político, mas sim os de valores morais e éticos).

Eu digo por experiência que quando você observa as atitudes de alguém e PERCEBE que não são atitudes corretas (ou acaba incorporando alguma delas e vendo, por conta própria, que não trazem bem algum) você se "condiciona" a não fazer nada daquilo.

Agora... O problema é incorporar as atitudes corretas. Porque muitos sabem o que fazer e NÃO fazem. Só depois percebem que se tivessem começado a agir corretamente, antes, teriam se livrado de muitas coisas.



Aproveitando o último parágrafo do texto que eu mencionei: é verdade. Não tem como amar duas pessoas da mesma maneira. Pense nos seus pais. Não tem como dizer que ama um mais do que ama o outro, mas sim um diferentemente do que outro. Achei isso SUPER interessante, talvez porque nunca tivesse verdadeiramente acreditado nisso.


Enfim, fica a reflexão.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Soneto Antigo


Cecília Meireles

Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.

Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.

O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.

Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque quando acaba, não é 'fim'

Estava meu professor de matemática felizmente a filosofar sobre o fim das aulas do Ensino Médio.


Bem, esse talvez é o motivo de eu escrever esse post, então lá vou eu.



"Nossa vida é composta de vários ciclos. Quando criança, aprendemos a engatinhar, para depois ir apoiando nas coisas até ficarmos em pé sem ajuda. Começamos a pronunciar as vogais, para então falarmos nossa primeira palavra, e quando conseguimos falar, por fim, não paramos mais.

Tudo em nossa vida é baseado em etapas.
A comparação pode ser ruim, mas é como um jogo: a primeira fase é de adaptação, aprendemos as noções básicas daquilo, e a dificuldade aumenta a cada fase, até termos de planejar os ataques, as defesas, saber como derrotar cada inimigo etc.

E então vem o fim. Acabou. The end.

Mas será que o fim é realmente o fim?

Tudo aquilo que é datado, e que você se prepara para quando o dia chegar (seja um vestibular, uma apresentação de trabalho ou de música, um encontro, uma viagem), chega, e então acaba.
É costume nosso pensar nessas situações como sendo o fim. Mas pense bem, na verdade é um novo começo. Se você não passar no vestibular, tem cursinho no próximo ano (ou trabalho), então ao invés de estudar numa facul[universi]dade, vai fazer outra coisa. O Colegial terminou, mas outra coisa começa. Depois do encontro, vocês saem de novo (não vou entrar no quesito: geração que fica e nunca começa nem acaba nada) ou não, e então procuram outras pessoas. A viagem eu concordo que chega ao fim, mas e a bagagem cultural que você traz? Nunca se perde.

Posso ir além. Uma morte não é um fim, é apenas um começo de vida sem aquela pessoa. Você tem a fase de adaptação, onde tem de acordar todos os dias e perceber que vai ter que se virar sozinho, e que embora a pessoa tenha ido, existem outras que não foram e que também estão lá para você (e você também está lá para elas, não se esqueça disso). Até o momento em que você vai ter a lembrança da outra, e vai ficar feliz pelo que se passou.

Então, pessoas, quando algo acaba, na verdade apenas mudou.

Quem foi que disse que nada se cria, tudo se transforma? Pois é, nada acaba, mas sim vira algo novo e diferente, ao qual às vezes estamos preparados, e às vezes não, mas que faz parte da vida. E que só nós poderemos dizer se é bom ou não".


Pois é, um pequeno discurso de um professor e uma reflexão sobre o "fim" de uma de suas alunas.


Professor Vinícius, você não é o fim, mas sim o começo de várias pessoas e a lembrança em muitas outras. Cada um leva um pouco de você, falando contigo ou não. Fique feliz por ser o responsável do aprendizado de muitas pessoas, e por fazer parte da convivência delas também.