segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aquilo


"Quando aquilo apareceu na cidade, teve gente que levou um susto.
Teve gente que caiu na risada. Teve gente que tremeu de medo.
E gente que achou uma delícia.
E gente arrancando os cabelos.
E gente soltando rojões.
E gente mordendo a língua, perdendo o sono, gritando viva, roendo as unhas, batendo palma, fugindo apavorada e ainda gente ficando muito muito, muito feliz.
Uns tinham certeza de que aquilo não podia ser de jeito nenhum.
Outros também tinham certeza. Disseram: - Viva! Que bom! Até que enfim!
Muitos ficaram preocupados. Exigiram que aquilo fosse proibido. Garantiram que aquilo era impossível. Que aquilo era errado. Que aquilo podia ser muito perigoso.
Outros, tranqüilos, festejaram, deram risada, comemoraram e, abraçados, saíram pelas ruas, cantando e dançando felizes da vida.
Alguns, inconformados, resolveram perseguir aquilo. Disseram que aquilo não valia nada. Disseram que era preciso acabar logo com aquilo ou, pelo menos, pegar e mandar aquilo para bem longe.
Muitos defenderam e elogiaram aquilo. Juraram que aquilo era bom. Que aquilo ia ser melhor para todos. Que esperavam aquilo faz tempo. Que aquilo era importante, bonito e precioso.
Alguém decidiu acabar com aquilo de qualquer jeito.
Mas outro alguém disse não! E foi correndo esconder aquilo devagarinho no fundo do coração"


Esse texto super criativo e que deixa as pessoas muito curiosas é de Ricardo Azevedo, todos os direitos a ele. Ah... Eu tirei do site do nosso professor de matemática, Vinícius. http://www.senhorprofessorvinicius.tk/

Se vocês sabem o que é, não contem.

sábado, 28 de agosto de 2010

'Sentença' do dia

"se você hoje, está a ponto de não agüentar mais tantas dificuldades e obstáculos, eu lhe peço que volte no tempo, e sua memória irá lhe trazer fatos bons e ruins, situações talvez piores do que as de hoje, e você vai ver que tudo foi resolvido, de alguma maneira, e que os acontecimentos surgem de forma inesperada, sem que possamos fazer algo para que sejam modificados. Mas você, sobreviveu a todos eles, não é?"

Tirado de: http://www.paralerepensar.com.br/maryangelica_osdesafioseasalegrias.htm

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cegueira


Escrevi esse texto no momento que minha mãe chegou para mim e mandou (ela não falou, ela mandou mesmo) eu não fazer ADM, nem seguir a mesma carreira de meu pai (consultoria), pois eu viveria viajando e não teria tempo de me dedicar a uma família, ou que eu não me casasse e vivesse somente para o trabalho. E foi nesse momento crucial (em março), que perdi o rumo de vez, sem saber o que faria de faculdade. Ahhh, tirando as brigas tensas entre meus pais, e as verdades que fiquei sabendo depois de muitos anos. Foi um momento muito ruim.


"Cegueira. Não vejo o que está na minha frente.

Tudo parece bom, certo e feliz. Mesmo os momentos ruins traziam felicidade, pela certeza do aprendizado e certeza do preparo para o futuro.

A cegueira é boa e nos livra do mal.

Mas será que não seria melhor ver? Olhar, sentir, enxergar?

Os sons são intensos, os momentos são únicos. Tenho de guardar a sensação deles, imaginar como seria ser pudêssemos ver as formas e as cores.

Nesse mundo, a palavra rude, desprovida de sentimentos não dói, pois o que realmente importa é ver com as junções das sensações, sentir a pessoa e o motivo por trás de suas ações.

Mas eu bem gostaria de olhar no que chamam de olhos e ver o reflexo da alma. Pois, embora ouça que os olhos são o espelho da alma, nunca pode constatar esse ditado, nunca saberei.

Por isso gostaria de enxergar.

Embora possa conhecer alguém pelo modo como fala e pelo toque, não posso saber como ela aparenta quando está zangada, chorando, feliz, desanimada... Não há um conhecimento completo.

TUDO é incompleto e eu desejo imensamente ver.


O médico diz que é preciso de um transplante de córnea, e que não doeria. Ele disse que valeria a pena.

Ele disse que valeria a pena!

E então posso ver.

Posso ver as cores e o formato dos objetos. Entendo porque alguns tinham - aprendi a palavra agora - textura diferenciada de outros.

Reconheço os sons e seus propagadores.

Entendi a beleza da música e a estranha poluição.

Mas dói, porque posso ver a raiva e o que ela faz com as pessoas. Vejo o mal e a dor.

Incrível como as pessoas machuam outras e reclamam quando sentem dor! Quase como se o mundo girasse exclusivamente em torno delas e a consequência de seus atos fosse menos importante. E as vítimas? Quem é vítima de quem? Não é ciclo vicioso? Uma pessoa machucando outra que, machucada, machuca outra e outra e por aí vai.

Isso doeu na alma.

Olhei e vi que muitos não são como pensei que eram, e me arrependi de não tê-los verdadeiramente conhecido.

Percebi o quanto estou sozinha.

E me arrependo imensamente de ter desejado ver."


O texto está até hoje no meu caderno de matemática. Não conseguia fazer lição de casa, então escrevi lá mesmo. Achei relevante colocar isso aqui porque faz parte do processo.
Tá uma bagunça, as ideias estão todas espalhadas, mas dá pra entender.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Casamento

"Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo

-"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho. Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia, subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir"

Triste, mas real. Às vezes algo (ou alguém) perde o nosso interesse, e, ao invés de tentarmos reconquistá-lo, partimos para outra, procurando o que havia na primeiro. Mas eu sou daquelas que acredita que o casamento sobrevive se for regado com reconquistas, reabraços, os "re-primeiros", como se as pessoas estivessem namorando eternamente. Enfim, deixo aí a reflexão pra vocês.

Roube


Roube de mim um beijo, mas roube com desejo, roube com paixão. Roube o meu pranto e depois com teu encanto, toque minhas mãos. Roube-me um verso, deixe-me disperso; não me roube em vão.

Roube um segundo, me roube do mundo, seja meu sol, meu verão. Roube os espaços, roube até os passos que entre nós estão. Roube-me um olhar, pois não há de me matar se nosso beijo nos for são.

Roube-me uma noite, que o vento me açoite por, à tristeza, me negar. Roube minha voz, me chame de "nós" e castigue a solidão.

Roube uma lágrima, que ferve como magma e pelos olhos tem vazão. Roybe um sorriso, roube sem aviso, sem ter permissão. Roube de mim o que quiser; só peço, se puder, que me guarde no coração.

A. Haffik. S. Romero.

domingo, 22 de agosto de 2010

Deus é grande


"Quão grande é o meu Deus
Cantarei quão grande é o meu Deus
e todos hão de ver quão grande é o meu Deus!!"

Soraya Moraes - Quão grande é meu Deus


Ok, agora posso editar a postagem, bonitinho e colocar tudo que tem direito.

Bem, todos sabem (pelo post anterior) a minha situação. Eu conversei com meus pais e eles me falaram umas coisas que fizeram muito sentido. Por exemplo, quando as coisas estão ruins é que Deus te carrega no colo, são nesses momentos que devemos buscá-lo, porque é assim que ficamos preparados para aquilo que virá em seguida (eu fiquei com medo dessa parte, mas eles explicaram que não era no sentido ruim, mas no sentido bom, como se para tudo melhorar, tivesse de piorar antes). E aí eu resolvi ir à Igreja (tava bem ausente). Foi uma benção! A palavra de Deus falou comigo, sério, e digamos que recebi um direcionamento. A tristeza se foi, a situação está bem melhor, mas admito que aquela desconfiança permanece.
Sabe o que vou fazer? Acreditar nos dois. Vou mesmo, assim quem sabe um dia uma dessas pessoas se revela, ou whatever. Mas vou parar de colocar a verdade em jogo, e se tiverem brincando comigo e eu estiver sido usada, hah, eu não posso dizer que só fui prejudicada, porque não foi o que houve, nem nunca será. Todos nós tiramos um pouquinho dos outros, conscientemente, ou não.

Acho que tá bom.


Agora, problemas à parte, que vontade que estou de estudar biologia! #ironia --' Muita coisa pra lembrar. Até a próxima.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Meus sentimentos

Pqp, eu estou muito muito muito triste.

Eu sinto que perdi o controle da minha vida em todos os sentidos, parece que eu estou vivendo no automático e perdendo o meu tempo aqui. Sabe, nesses momentos eu quero me isolar e viver longe de tudo e de todos, porque parece que eu sinto inveja de todo mundo. Acredito que só agora eu entendo como as pessoas me veem quando estou muito feliz.

Sabe, o sentimento é aquele de querer ser melhor em tudo pra não ter dificuldade em conseguir o que quer, e que se dane aquela frase: "mas e o gostinho da recompensa do esforço?". Ah, vai se ferrar, tem tanta gente que se mata de dedicação e não chega em lugar nenhum, e se acontecer isso comigo?

Além de que tá sendo difícil confiar nas pessoas. P****, como vou confiar nos outros se não consigo nem confiar em mim mesma? Ou amar, se não amo a mim mesma? ARHHHH, além de que é tenso ouvir duas versões de uma mesma história, principalmente se elas forem completamente diferentes e se as duas fontes são pessoas de quem se gosta.

Para aqueles que não sabem, eu quebrei meu dedo, a porcaria da ponta da PONTA do dedo anelar (ou anular, o português é minha última preocupação no momento) da mão esquerda. Nossa, isso acabou comigo. Pra maioria das pessoas, a mão esquerda não é muito útil, mas pra mim é, oras!! Eu deveria estar estudando pro vestibular de música, mas e agora? Sabe, eu entendo que talvez isso tenha aberto oportunidade para que eu me dedique à matemática (não vou entrar em detalhes), mas depois de um conflito familiar, eu já não sei mais nada do que quero fazer, e parece que tudo que decido/encontro motivação/resolvo me empenhar, acaba, quebra, dá errado.

Eu sinceramente tô com uma vontade louca de morrer. Sérião, dormir e não acordar mais, ser esmagada por um carro ou levar um tiro na cabeça que aí já era. Mas isso é fugir e... Ahhh, dane-se isso também, eu tenho todo o direito de querer fugir.

Estou com uma dificuldade danada de deixar tudo nas mãos de Deus, mas quanto mais tento mudar, pior fica. Eu sinceramente não sei mais o que fazer.

A Variante (outro texto)

"Costumava fazer sempre aquele trabalho. Era desgastante e exaustivo, mas eu gostava. As crianças me olhavam com expectativa, esperando a história que contaria a elas, tinha de ser uma diferente cada vez que ia lá, às vezes elas eram felizes com finais felizes, às vezes eram tristes com finais felizes, eu procurava sempre variar.

Uma vez comecei a contar a história da raposa que se apaixonou pelo passarinho, e logo no começo uma mãozinha se levantou e me dirigiu uma pergunta muito intrigante:

- Tia, como um animal se apaixona por outro de outra espécie?

Eu pensei em algo que fizesse sentido.

- Olha, eu acho que eles, num dia qualquer, se olharam e se enxergaram. Talvez eles nunca se notaram como algo diferente de "comida".

- Sim, tia, mas como uma coisa se apaixona por outra totalmente diferente dela.

- Ahh, eu não sei. Acredito que a paixão é algo divino, algo que não precise ser explicado; é algo que se sente, não se entende. Mas às vezes as diferenças é que podem unir dois seres, apesar de tudo; se for um sentimento verdadeiro, não importa o quão diferente eles sejam, ficarão juntos, não importa a distância ou qualquer outro fator.."


Acho que isso, Nina, explica a paixão dos dois.
Talvez precise ir além, mas não consigo fazer muito mais.
Já coloquei sua parte, Xu *-*

domingo, 15 de agosto de 2010

Frase do dia

Seja atencioso e cuidadoso com o que sai da sua boca, pois são com essas palavras que você cria sua realidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Variante

Antes de tudo, quero dizer que essa história faz parte de uma outra.
Minha amiga, Marina, escreveu uma história SUPER, que contava a história dele, e eu tive essa super inspiração da história dela. Pessoas, é tudo sinistro, então não esperem algo muito... bonito ou romântico.



"Domingo a noite. Termino de tocar a peça para piano que tanto gosto. Está escuro e silencioso. Da janela não se vê uma pessoa andando. É tarde, mas não o suficiente para que a maioria das pessoas fiquem em casa.

A única iluminação é a da lamparina em frente ao parque. As árvores que de dia brilham e iluminam o cenário do bairro agora se projetam fantasmagoricamente. O vento balança seus galhos e a luz da Lua de repente ilumina tudo. Um arrepio percorre meu corpo. O número de árvores parece ter triplicado, e os bancos definitivamente estavam ali horas atrás.

Olho pra cima e percebo a Lua acima de tudo isso. As nuvens carregadas logo a escondem e tudo se torna escuro novamente.

O medo se apodera do meu ser. Algo estala à minha frente e posso sentir uma presença em casa. É pesado, quase como se estivesse atrás de mim, mas do fraco reflexo da janela não consigo ver nada.

Não me mexo, continuo de braços cruzados. Sei que meu coração está batendo com tanta intensidade que acredito ser possível ouví-lo de longe. Se alguém ou algo me procura, definitivamente pode me ouvir.

A respiração se torna pesada e tento tirar a atenção do invisível e me focar no que posso ver. Luz. Claro, a luz pode me ajudar. Mas onde fica o interruptor? É perto daqui? E se ele estiver mais perto ainda?

Olho para fora, mas a luz da Lua não ajuda. No meio das árvores posso ver alguém. Posso ver sua face e descrever suas roupas, mas tenho medo do que está aqui dentro, que não pode sair, do que aquilo que está fora, que não pode entrar.

Então meus olhos encontram com o dele. Sei disso pelo que senti. Meu corpo passa a formigar de uma maneira diferente, quase como se o outro tivesse me tocando. Meu coração bate ainda mais forte e uma das minhas mãos passa a mexer no pescoço, como se tivesse doendo e eu precisasse relaxar.

Porém nada adianta, nada adianta.

A presença agora é mais forte e sei que me toca, se apodera de mim, mas não vejo nada, não há nada físico aqui. O que me parecem ser mãos deslizam pelo meu abdomen, numa carícia sensual. Estou petrificada, mas não consigo me mexer.

O outro ainda me olha, dessa vez caminhando lentamente, quase como se estivesse com tanto medo quanto eu. Mas uma de suas mãos agora é visível e ela se estende pra mim, descendo logo em seguida, até parar. Então também pára.

A presença agora mexe embaixo de meus seios, me provocando, enquanto a outra mão avança abaixo do meu ventre, parando entre minhas coxas.

O outro agora está embaixo da lamparina, e posso vê-lo tirar o casaco e acenar com a cabeça para a presença e então a mão que estava parada aperta com intensidade a região que me dá prazer, movimentando circularmente, enquanto a outra mão aperta meus seio esquerdo. Sinto uma pressão na minha nuca, mas não sei o que é, as sensações são fortes, e o raciocínio se foi.

Fecho meus olhos e abro meus lábios, pendendo a cabeça para trás. Agora sinto algo físico. Mãos, têm duas mãos na minha cintura e posso sentir a respiração de alguém em meu rosto. Não abro os olhos, não quero ver. Sei que o outro e a presença eram um, mas não sei explicar. Então eles beijam meu pescoço, abaixando as tiras da minha regata, e eu tiro, tiro toda a minha roupa e me entrego àquele estranho.

Foi tudo tão intenso que só me lembro dos formigamentos, das ondas de calor e do prazer imenso.

Está escuro, mas não é mais noite. Abro os olhos para vê-lo sair. Ele me deixa um rosa branca. Mas sei que deixou mais. Sei que agora está dentro de mim."


UI. Espero que você goste Nina.

domingo, 8 de agosto de 2010

Lembranças e reflexos do passado




"Pensando na duração da vida e nas oportunidades que as pessoas deixam passar, lembrei de todas as vezes que descobedeci uma ordem do meu pai, que magoei minha mãe, que menti para ambos só pela sensação de mostrar aos meus colegas (aqueles que achei que fossem meus amigos) que podia fazer o que quisesse, que quem mandava na minha vida era eu.


Lembro-me de todas as vezes que meus pais diziam: vamos à igreja? E eu inventava a desculpa de que estava cansada demais e que ficaria em casa, dormindo.
Lembro-me do vazio. E das alegrias passageiras.
Lembro-me do nada, que achava que era tudo o que queria. E certamente não era o que eu precisava.

Lembro-me vagamente dos estudos, porque quando tento lembrar como era (meus pais dizem que chegava em casa e fazia todas as tarefas, estudava, era o que gostava de fazer) estudar, não consigo. Na verdade, a lembrança me seria muito útil agora, mas quem disse que tem que ser fáci?
"Tende bom ânimo, eu venci o mundo"
De fato, espero poder passar logo essa fase e alcançar tudo que me foi prometido.
"Você não consegue imaginar o que Deus tem preparado pra você".
Eu rio disso, porque se não consigo imaginar, então eu acho que será muito inusitado. Muito.
Não é uma crítica, é uma reflexão.
Não consigo imaginar minha vida sem Deus, agora. Antes eu queria viver por mim só, só que é muito difícil tentar controlar tudo. E impossível conseguir.

Como coloquei de mensagem pessoal no messenger: Deus preenche o vazio do nosso coração. E hoje eu posso afirmar isso com toda a certeza do mundo, com todas as forças do meu ser.
E, gente, depois que você começa a verdadeiramente adorar a Deus, você se torna dependente, e não no sentido perjorativo, porque ser dependente de Deus é maravilhoso. Você não vai sofrer por se "alimentar" dEle, nem ter de procurar para encontrá-lo. Tudo que eu aprendi a fazer foi abrir minha boca e dizer o que sinto, e pedir o que eu quero, mas colocando nas mãos dEle, porque Ele sabe o que eu preciso e sabe do dia do amanhã. Estou vivendo o hoje, o "agora", mas o amanhã só cabe a Deus.

Lembro-me de valorizar demais as pessoas e aquilo que elas diziam. Como se fosse muito muito importante. Como fui tola e criança. Mas não fico brava ou triste, fico feliz. Afinal, tudo que passamos serve de aprendizado. Como disse a uma amiga, seu passado, com dores, tristezas, alegrias e idiotices, te tornou quem é hoje.
Não me venham com essa de que você nasce formado, de que você "nasce algo"; você aprende a ser, através dos pais, daquilo que vimos, sentimos e da bendita sociedade.

Voltando às lembranças, cada traição de uma amiga, cada sorriso maldoso, malicioso, cada comentário, persiste. Consigo lembrar a expressão de seus rostos quando me humilhavam, e lembro-me do peso do silêncio ao virarem as costas. Lembro-me de se acharem superior por serem mais magras e, por consequente, mais bonitas.
E lembro dessa definição, porque foi com os olhares que aprendi que é assim que as pessoas pensam. Bobas. Namorem com um bonitão sem conteúdo. O que sinceramente vai ser? Sexo? O relacionamento é baseado em divisão, divisão de segredos, de medos, da vida. Tudo o que acontece no dia a dia.

Lembro-me das brigas e sermões dos meus pais. E das trapalhadas com meu irmão. A família faz toda a diferença. Não trocaria um amigo por meu pai ou mãe (agora percebo que não faz o mínimo sentido).
Você pode mostrar que toma suas próprias decisões em coisas simples da vida, como ir ou não a uma festa, fazer ou não a tarefa. Essas coisas seus pais não podem decidir por você. Mas tem o fato, muito relevante, de que eles tomaram algumas decisões e já arcaram com as consequências e muitas coisas ruins eles não querem que nós passemos.
Não vou entrar na discussão do "bom e ruim" porque isso é complexo.

Mas sabe do que eu mais me lembro? Dos sorrisos das pessoas.
Eu ouvi algo muito interessante de uma mulher chamada Silmara. Ela disse que as pessoas gritam não por causa do que somos ou fazemos, mas por causa do que elas estão sentindo. Então se você for brigar comigo, não é por mim, mas por você mesmo.
Isso faz muita diferença. Claro que não é por esse motivo que vou fazer o que quiser e que se danem os sentimentos dos outros, mas vou parar de me preocupar tanto com o quanto devo me restringir em relação a mim mesma. Devo ser eu mesma quando falo com outros ou o que eles querem que eu seja?
Afinal, o que as pessoas querem de nós?

O sorriso mostra que elas tem sentimentos; bons. E que elas tem um lado "humano" por assim dizer.

Gente, todos temos nossos momentos reflexivos.
Eu ia procurar um daqueles textos lindos e bacanas que as vezes achamos quando estamos pesquisando um trabalho pra escola, mas eu queria algo mais pessoal e que não fosse imitação.
Com certeza poderia sair mais coisa daqui, mas eu acho que é suficiente.

Coloquei uma árvore como imagem porque é uma comparação à vida. Você planta a semente, rega, ela cresce, fica grande e bonita, então chega a Primavera, e ela floresce, o Outono, e as folhas caem, o Inverno e ela fica seca, e no Verão começa a florescer novamente e o ciclo repete. A vida é feita de altos e baixos e o que vale é vivê-la. Se tá difícil, lembre-se que tem um Deus que sabe de todas as coisas e que está sempre de ouvidos atentos, mesmo que pareça difícil ouvir sua resposta, se está fácil, fique grato, não desejando mais, porque muitos gostariam de estar no seu lugar."

sábado, 7 de agosto de 2010

Versículo Aleatório

"BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."
(Salmos 1:1)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Fácil e Difícil

Fácil e Difícil (Rubens Queiroz de Almeida)

A palavra "difícil" traz consigo uma conotação extremamente negativa. Como significados agregados pensamos em fracasso, incapacidade, incompetência, e por aí vai.

Rotular algo de difícil é algo que mina a auto-estima. Não há nada fácil ou difícil. Existem coisas para as quais estamos preparados e outras para as quais precisamos investir um pouco mais de tempo. Fazer um julgamento sobre a competência ou falta dela para resolver determinado problema baseando-nos apenas em um primeiro contato é algo totalmente equivocado.

A nossa capacidade de reter conhecimentos é tanto maior quanto maior for o nosso conhecimento do mundo. Toda informação nova que recebemos precisa fazer sentido para nós. Não somos computadores, que armazenam informações desconexas, que não se relacionam com nada.

Na escola os professores nos ensinam que devemos ler um texto no mínimo duas vezes: a primeira vez para obter uma impressão geral e a segunda vez para obter uma visão mais aprofundada. Na verdade o que ocorre é que, quando lemos o texto pela primeira vez, grande parte das informações que possuímos subconscientemente sobre o assunto são trazidas à tona. Por isto que a segunda leitura é bem mais fácil que a primeira.

Na verdade não lemos com os olhos e sim com o cérebro. Mesmo que uma palavra esteja incorreta, freqüentemente não notamos o erro. Se encontrarmos a palavra "Naboleão", dificilmente notaremos a troca das letras. Estudos demonstram que, se em nossa leitura, identificássemos primeiro a forma das letras, para depois formar as palavras e em seguida as sentenças, não conseguiríamos ler mais do que 60 palavras por minuto. A taxa média de leitura é de 150 palavras por minuto, e existem pessoas que conseguem ler muito mais rápido do que isto empregando técnicas de leitura dinâmica.

Na verdade o que ocorre é que nosso cérebro, a partir de algumas informações visuais, fornece o restante do contexto. Desta forma podemos ver que o nosso conhecimento prévio de determinado assunto pode contribuir para que absorvamos a informação com maior velocidade e facilidade.

Resumindo, o fácil ou o difícil muitas vezes não é um problema conosco, uma limitação, e sim uma indicação de nosso preparo para lidar com determinadas situações. O difícil é um ponto final. Está acabado. O preparo é um processo, um dia chegamos lá. Nunca diga que algo é difícil. Diga: ainda não tenho toda a informação ou capacitação necessária, ainda não estou suficientemente preparado (mas estarei um dia). Você vai ver a diferença.

Geeente, peguei o texto do site do professor de matemática do Colégio.
http://www.senhorprofessorvinicius.tk/
Tem mais coisas quando se clica em Página Inicial>Interesse Geral>textos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Meus Poemas

ARHHHHHHHH
Para aqueles que não sabe, eu já escrevi poesia. Tinha uma pasta cheia de textos, com rabiscos e tal. Então passei tudo para o computador para arrumar e imprimi tudo de novo. Mas não acho as versões "novas", só as velhas.
NÃO QUERO TER DE ARRUMAR TUDO DE NOVO Ò.Ó


Um deles:

Minha vida está vazia
Tudo o que era colorido
Pra mim já não tem mais cor
Tudo o que era quente,
Perdeu seu calor
Tudo que era gostoso,
já não tem mais sabor
Não sei o que fazer
Não sei o que dizer
Não tenho para onde ir
Acho que me perdi
Espero encontrar
o caminho para voltar
E quem sabe um dia
eu volte a te amar.

A música do vestibulando

Uma aprovação é mais agradável do que reprovação
"Receba essas tarefas ao invés de chorar"
Eu não acho que será fácil passar no vestibular
"Silenciosamente faça agora as tarefas
Faça, faça e talvez você memorize"
Mesmo que não saiba, as datas se aproximam
Um caco de um sonho, a faculdado que eu amo
A forma de futuro que eu sonhei
Eu continuarei estudando eternamente meus pais
É algo que serei obrigado a fazer, talvez eu não tenha escolha
Mas mesmo que seja assim, eu quero passar no vestibular
"Receba essas tarefas ao invés de chorar"
Testes, as provas tem testes
O tempo acabou para você estudar pras provas
Seu sonho



A letra não faz sentido pra quem nunca assistiu Cavaleiros do Zodíaco - saga Hades.
É uma mudança de Chikiyuugi, sei lá como se escreve direito.
Eu olhei pra ela, e o vestibular foi tomando espaço.
Ficou bacana, vai?
xD

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pensar em nada

Pensar em nada


......A maravilha da corrida: basta coloca um pé na frente do outro.

......Assim como numa família de atletas um garoto deve encontrar certa resistência ao começar a fumar, fui motivo de piada entre alguns parentes - quase todos intelectuais - quando souberam que eu estava correndo. "O esporte é bom pra gente", disse minha avó, num almoço de domingo. "Fortalece o corpo e emburrece a mente".
......Hoje, dez anos depois daquele almoço, tenho certeza de que ela estava certa. O esporte emburrece a mente e o mais emburrecedor de todos os esportes inventados pelo homem é, sem sombra de dúvida, a corrida - por isso que eu gosto tanto.
......Antes que o primeiro corredor indignado atire um tênis em minha direção (número 42, pisada pronada, por favor), explico-me. É claro que o esporte é fundamental em nossa formação. Não entendo lhufas de pedagogia e lógica e os reflexos e ainda tragam mais outras tantas benesses ao conjunto psico-moto-neuro-blá-blá-blá. Quando falo em emburrecer, refiro-me ao delicioso momento do exercicio, àquela hora em que você se esquece da infiltração no teto do banheiro, do enrosco na planinha do Almeidinha, da extração do siso na próxima semana, do pé na bunda que levou da Marilu, do frio que entra pela fresta da janela e do aquecimento global que pode acabar com tudo de uma vez. Você começa a correr e, naqueles 30, 40, 90 ou 180 minutos, todo esse fantástico computador que é o nosso cérebro, capaz de levar o homem à Lua, compor músicas e dividir um átomo, volta-se para uma única e simplíssima função: perna esquerda, perna direita, perna esquerda, perna direita, inspira, expira, inspira, expira, um, dois, um dois.
......A consciência é, de certa forma, um tormento. Penso, logo existo. Existo, logo me incomodo. A gravidade nos pesa sobre os ombros. Os anos agarram-se à nossa pele. A morte nos espreita adiante e quando uma voz feminina e desconhecida surge em nosso celular, não costuma ser da capa da Playboy, perguntando se temos progama para sábado, mas a mocinha do cartão de crédito avisando que a conta do cartão "encontra-se em aberto há 14 dias" e querendo saber se "há previsão de pagamento".
......Quando estamos correndo, não há previsão de pagamento. Não há previsão de nada porque passado e futuro foram anulados. Somos uma simples máquina presa ao presente. Somos reduzidos à biologia. Uma válvula bombando no meio do peito, uns músculos contraindo-se e expandindo-se nas pernas, um ou outro neurônio atento aos carros, buracos e cocôs de cachorro.
......Poder, glória, dinheiro, mulheres, as tragédicas gregas, tá bom, podem ser coisas boas, mas naquele momento nada disso interessa: eis-nos ali, mamíferos adultos, saudáveis, movimentando-nos sobre a Terra e é só.

Texto de Antonio Prata. Pensar em nada. Runner's World, número 7.

Depois desse texto, juro que fiquei com uma vontade danada de correr. xD

Propaganda em inglês

I have a MOTHER


........................I have a FATHER


...........................................I even have a BIG BROTHER.


I DON'T need someone else looking out for me.


............................I NEED someone who can help me look out for myself.


Lincoln
Financial Group

Elegância

"Elegância é um dom que vai além do uso correto dos
talheres
Elegância abrange bem mais do que dizer um simples obrigado
diante de uma gentileza
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até
a hora de dormir
É possível detectá-la nas pessoas que mais elogiam do que
criticam; nas pessoas que escutam mais do que falam.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom
superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo; nas pessoas que evitam
assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-las nas pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que
desconhece
Elegante é quem presenteia fora das datas festivas
Elegante é quem cumpre o que promete
Oferecer flores é sempre elegante
É elegante você fazer algo por alguém e esse jamais saber o
que você teve de arrebentar para o fazer.
Elegante é reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos
outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao
outro
É elegante retribuir carinho e solidariedade
É elegante o silêncio durante uma rejeição
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante
Educação enferruja por falta de uso, e não é uma
frescura
Não tenha medo, seja elegante!
Texto: Toulouse Lautrec
Livro: Educação Enferruja por Falta de Uso