terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Será que dá?

"A pessoa que não conseguia se controlar agitava as que estavam próximas. O efeito de ondulação era claramente visível à medida que a luz flamejante se estendia até o círculo de crianças. As mais próximas do instigador pareciam reagir conforme as cores e luzes fluíam delas para ele. As combinações que emergiam eram únicas, diferentes da cor daquele que estava provocando a agitação.

[...]

- Não entendo - hesitou Mack - Está dizendo que podemos reagir uns aos outros em cores?

- Sim - Sarayu assentiu - Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. Simplesmente não é possível. Você ama cada pessoa de modo diferente por ela ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você. E quanto mais vocês se conhecem, mais ricas são as cores desse relacionamento.

(..)

- Vou dar um exemplo para você entender melhor. Suponha, Mack, que você está com um amigo numa lanchonete. Você está concentrado no companheiro e, se tiver olhos para ver, perceberá que os dois estão envolvidos numa variedade de cores e luzes que marcam não apenas o que cada um é especificamente, mas também a especificidade do relacionamento entre vocês e das emoções que estão experimentando" Tirado do livro A Cabana de William P. Young.


Ontem eu resolvi assistir a segunda parte do programa com os jovens do programa Mensagem Eficaz, da AD-Lapa (assistam, é interessante: http://www.adlapa.com/mensagemeficaz.asp). E foi interessante eles ressaltarem, logo no começo, que muitas vezes somos influenciados a fazermos coisas erradas só porque nossos amigos acham legal (pois é, eu me lembro dessa época). Além do fato de que o ideal, para o cristão, é influenciar e não ser influenciado.

PORÉM, com o texto que acabei de passar e com base na minha experiência de vida, o que acontece é que uma pessoa é sempre influenciada por outra. Então você vai sempre procurar seguir o exemplo de alguém que considera como sendo "o melhor", e este, por sua vez, vai fazer o mesmo que você. Mas acho que o que realmente quero dizer é: Não tem como NÃO sermos influenciados.

Estava conversando com uma amiga uma vez e disse para ela que até pessoas com as quais não conversarmos nos influenciam. Por exemplo, se ela fala as coisas e você se irrita, ela está causando uma reação em você. E todas as pessoas que disserem a mesma coisa que ela costumava dizer, vão te irritar também.

O que os jovens do programa queriam dizer não é que não somos influenciados, mas sim que devemos influenciar MAIS do que sermos influenciados, assim nós poderemos manter a nossa identidade, como cristãos, sem ser manchada pela corrupção existente no mundo (veja bem, o sentido de corrupção mencionado há pouco não é o político, mas sim os de valores morais e éticos).

Eu digo por experiência que quando você observa as atitudes de alguém e PERCEBE que não são atitudes corretas (ou acaba incorporando alguma delas e vendo, por conta própria, que não trazem bem algum) você se "condiciona" a não fazer nada daquilo.

Agora... O problema é incorporar as atitudes corretas. Porque muitos sabem o que fazer e NÃO fazem. Só depois percebem que se tivessem começado a agir corretamente, antes, teriam se livrado de muitas coisas.



Aproveitando o último parágrafo do texto que eu mencionei: é verdade. Não tem como amar duas pessoas da mesma maneira. Pense nos seus pais. Não tem como dizer que ama um mais do que ama o outro, mas sim um diferentemente do que outro. Achei isso SUPER interessante, talvez porque nunca tivesse verdadeiramente acreditado nisso.


Enfim, fica a reflexão.

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